
Artigo de opinião “GOLOS E ARTTE”
ricardomonsanto1@gmail.com
Esta jornada da Liga Sagres ficou marcada pelas vitórias dos três grandes, nota-se um ressurgimento do Sporting que já se encontra no 4ºLugar e mostra uma qualidade de jogo que já nada tem haver com o que vimos no principio do campeonato. O Braga sempre dobra o campeonato como campeão de Inverno com o privilégio de ter conseguido vencer os três grandes, aliás é na sua regularidade desportiva que assenta a estrutura montada por Domingos Paciência no ataque aos grandes a partir do Minho.
Começando mesmo pelo Braga que é líder, a equipa minhota faz da sua casa um bastião e em 8 jogos já disputados no seu terreno venceu sete tendo concedido apenas um empate, tendo marcado no seu reduto 13 golos sofrendo apenas um. Fora de casa as contas já são outras mas ainda assim positivas, em sete deslocações a equipa bracarense venceu por quatro vezes teve dois empates e uma derrota, marcou por oito vezes e sofreu cinco golos. Esta ultima jornada caseira só vem confirmar para o Braga a apetência por jogar no Minho e uma vitória de 2-0 frente ao Nacional deu um moral importante numa luta que nos últimos anos se tem acentuado entre minhotos e madeirenses na tentativa afirmação de quem é a quarta força desportiva do pais.
O Benfica já longe das exibições e goleadas do inicio de época ainda vai mostrando futebol suficiente para vencer, coladinho ao Braga numa guerra em tons de vermelho no conjunto de Jorge Jesus continua a destacar-se o argentino Saviola, dado por muitos como morto para o futebol nos grandes palcos eis que recupera a sua aura na Super Liga portuguesa e começa a reclamar um lugar entre os eleitos de Diego Maradona para o mundial da África do Sul. Este Benfica tem a astronómica conta de 26 golos marcados nos 7 jogos efectuados em casa o que dá uma média de quase quatro golos por jogo, no seu reduto para o campeonato só empatou uma vez e vai ser na capacidade de manter os índices revelados na primeira volta que vai assentar a sua estratégia de ataque ao título que esta época se mostra de elevado valor estratégico para a politica seguida por Luís Filipe Vieira para os próximos anos.
O F.C. Porto mesmo sem Hulk e Sapunaru recebeu e venceu o União de Leiria por 3-2, sem reforços de inverno para mostrar aos seus adeptos a equipa nortenha apostou na recuperação física de alguns jogadores com valor que se encontravam lesionados, esta tem sido a principal força do conjunto nortenho nos últimos anos, a consistência do seu plantel e a forma organizada com que se fazem as mudanças de jogadores no Porto é sem dúvida uma garantia de estabilidade para o seu treinador, Jesualdo Ferreira, que como homem metódico e extremamente organizado que é mantém os equilíbrios do plantel com aquilo que lhe dão e ano após ano se encontra na disputa pelo título e com bons trabalhos nas competições europeias sem as oscilações muitas vezes demonstradas pelos seus oponentes.
O Sporting volta a entusiasmar os seus adeptos, já largou os enfadonhos lugares do meio da tabela pouco condizentes com o seu histórico como grande clube e ocupa o 4ºLugar, uma nova dinâmica trouxe Carlos Carvalhal ao clube leonino fazendo esquecer em mês e meio o losango que já todos os adversários conheciam, mantendo uma estrutura jovem assente na formação do clube neste momento o Sporting encontra-se com um dinamismo diferente sendo previsível uma aproximação gradual e cada vez mais incisiva aos lugares da frente.
Destaque também para o Nacional que apesar de todos os problemas de saúde que o seu treinador Manuel Machado tem tido encontra-se estabilizado no 5ºLugar com os mesmos pontos do 4º fruto de um trabalho que já vem de trás, espera-se que o seu técnico recupere rápido pois o futebol português não pode abdicar de pessoas com a sua cultura táctica e desportiva.
ricardomonsanto1@gmail.com
Esta jornada da Liga Sagres ficou marcada pelas vitórias dos três grandes, nota-se um ressurgimento do Sporting que já se encontra no 4ºLugar e mostra uma qualidade de jogo que já nada tem haver com o que vimos no principio do campeonato. O Braga sempre dobra o campeonato como campeão de Inverno com o privilégio de ter conseguido vencer os três grandes, aliás é na sua regularidade desportiva que assenta a estrutura montada por Domingos Paciência no ataque aos grandes a partir do Minho.
Começando mesmo pelo Braga que é líder, a equipa minhota faz da sua casa um bastião e em 8 jogos já disputados no seu terreno venceu sete tendo concedido apenas um empate, tendo marcado no seu reduto 13 golos sofrendo apenas um. Fora de casa as contas já são outras mas ainda assim positivas, em sete deslocações a equipa bracarense venceu por quatro vezes teve dois empates e uma derrota, marcou por oito vezes e sofreu cinco golos. Esta ultima jornada caseira só vem confirmar para o Braga a apetência por jogar no Minho e uma vitória de 2-0 frente ao Nacional deu um moral importante numa luta que nos últimos anos se tem acentuado entre minhotos e madeirenses na tentativa afirmação de quem é a quarta força desportiva do pais.
O Benfica já longe das exibições e goleadas do inicio de época ainda vai mostrando futebol suficiente para vencer, coladinho ao Braga numa guerra em tons de vermelho no conjunto de Jorge Jesus continua a destacar-se o argentino Saviola, dado por muitos como morto para o futebol nos grandes palcos eis que recupera a sua aura na Super Liga portuguesa e começa a reclamar um lugar entre os eleitos de Diego Maradona para o mundial da África do Sul. Este Benfica tem a astronómica conta de 26 golos marcados nos 7 jogos efectuados em casa o que dá uma média de quase quatro golos por jogo, no seu reduto para o campeonato só empatou uma vez e vai ser na capacidade de manter os índices revelados na primeira volta que vai assentar a sua estratégia de ataque ao título que esta época se mostra de elevado valor estratégico para a politica seguida por Luís Filipe Vieira para os próximos anos.
O F.C. Porto mesmo sem Hulk e Sapunaru recebeu e venceu o União de Leiria por 3-2, sem reforços de inverno para mostrar aos seus adeptos a equipa nortenha apostou na recuperação física de alguns jogadores com valor que se encontravam lesionados, esta tem sido a principal força do conjunto nortenho nos últimos anos, a consistência do seu plantel e a forma organizada com que se fazem as mudanças de jogadores no Porto é sem dúvida uma garantia de estabilidade para o seu treinador, Jesualdo Ferreira, que como homem metódico e extremamente organizado que é mantém os equilíbrios do plantel com aquilo que lhe dão e ano após ano se encontra na disputa pelo título e com bons trabalhos nas competições europeias sem as oscilações muitas vezes demonstradas pelos seus oponentes.
O Sporting volta a entusiasmar os seus adeptos, já largou os enfadonhos lugares do meio da tabela pouco condizentes com o seu histórico como grande clube e ocupa o 4ºLugar, uma nova dinâmica trouxe Carlos Carvalhal ao clube leonino fazendo esquecer em mês e meio o losango que já todos os adversários conheciam, mantendo uma estrutura jovem assente na formação do clube neste momento o Sporting encontra-se com um dinamismo diferente sendo previsível uma aproximação gradual e cada vez mais incisiva aos lugares da frente.
Destaque também para o Nacional que apesar de todos os problemas de saúde que o seu treinador Manuel Machado tem tido encontra-se estabilizado no 5ºLugar com os mesmos pontos do 4º fruto de um trabalho que já vem de trás, espera-se que o seu técnico recupere rápido pois o futebol português não pode abdicar de pessoas com a sua cultura táctica e desportiva.
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