
Artigo de opinião
“DESENVOLVIMENTO SOCIO-EMOCIONAL DO JOGADOR”
ricardomonsanto1@gmail.com
Após alguma insistência de um grande amigo, Sr. João Seixas, e colaborador do respeitado site sintrasport.com acedi a escrever para os leitores um artigo abordando a temática das competências psicológicas no treino desportivo.
Uma área que muitas vezes é descorada na formação do atleta e ainda mais quando este atinge a fase de transição do futebol juvenil para o futebol sénior, pois se aos 19 anos o jovem jogador deverá estar formado a nível técnico e táctico e capaz de competir por um lugar na equipa com os seus colegas muitas vezes 10 ou 15 anos mais velhos, no que concerne ao domínio psicológico podemos dizer que começa aí o seu grande desafio e devido a factores de natureza emocional e afectiva o primeiro ano de sénior será uma prova de fogo que este terá de ultrapassar.
No domínio afectivo como podemos então ajudar o jovem praticante, sendo este domínio um conjunto de comportamentos associados a estados emocionais que expressam valores, interesses etc…, o desenvolvimento de atitudes positivas implica um conjunto de sentimentos positivos acerca de algo que proporcionará um desenvolvimento de atitudes positivas no treino que se transforma numa experiência positiva da prática.
A gestão de emoções é decisiva na satisfação pessoal de treinadores e praticantes, manutenção da disciplina, manutenção de empenhamento nas tarefas, crescimento individual e do grupo no domínio sócio - afectivo, desenvolvimento de atitudes, valores e sentimentos, criação de um ambiente humanizado de relação, optimização de diversos critérios de eficácia no treino e na gestão de conflitos.
Devemos potenciar então critérios “técnicos” optimizados como o tempo potencial de aprendizagem, evitar os comportamentos fora da tarefa e de indisciplina, potenciar atenção e interesse que se traduzirá numa maior motivação e em mais empenhamento.
Os resultados dependem sempre do nível inicial da competência em causa, do nível de afectividade inicial e da qualidade do treino, vários estudos do tipo processo – produto sublinham a importância do entusiasmo.
Todos os intervenientes no processo de formação de jogadores, desportistas e também de homens, devemos ter em conta aquilo que são as responsabilidades dos professores, treinadores, psicólogos que intervêm no processo e criar balanços subjectivos positivos acerca da prática e optimizar relações no treino – Clima emocional.
São responsabilidades dos intervenientes na adaptação do jovem ao futebol sénior, o desenvolvimento de atitudes e valores, desenvolvimento de bens de personalidade, o desenvolvimento da capacidade de interagir com os outros jogadores seniores e o desenvolvimento de sentimentos de cooperação e autonomia.
Urge estabelecer conexão possível entre a prática desportiva e os benefícios no plano do desenvolvimento sócio - emocional, uma vez que reclamar efeitos positivos da prática não está limitado ao domínio físico como a força ou o fitness etc… mas tem sido estendido ao domínio psicológico com o potenciar da auto-estima e auto-confiança, ao domínio cognitivo com o potenciar dos próprios resultados académicos, aos domínios sociais como a liderança e trabalho em equipa e ao domínio moral como a integridade e lealdade.
As grandes aproximações que podem facilitar a transição do jogador são o treino de competências psicológicas, desenvolvimento de competências de vida, coach education, desenvolvimento moral e responsabilidade pessoal e social.
Utilizando uma linguagem simplificada tento deste modo dar uma perspectiva aos leitores de tudo aquilo que se pode fazer para ajudar os nossos jovens a seguir um caminho natural e equilibrado de transição para o grande desafio que se lhes coloca aquando a chegada ao futebol sénior e que vai muito para além dos pontapés na bola que os vemos dar no jogo ou exercícios de treino.
“DESENVOLVIMENTO SOCIO-EMOCIONAL DO JOGADOR”
ricardomonsanto1@gmail.com
Após alguma insistência de um grande amigo, Sr. João Seixas, e colaborador do respeitado site sintrasport.com acedi a escrever para os leitores um artigo abordando a temática das competências psicológicas no treino desportivo.
Uma área que muitas vezes é descorada na formação do atleta e ainda mais quando este atinge a fase de transição do futebol juvenil para o futebol sénior, pois se aos 19 anos o jovem jogador deverá estar formado a nível técnico e táctico e capaz de competir por um lugar na equipa com os seus colegas muitas vezes 10 ou 15 anos mais velhos, no que concerne ao domínio psicológico podemos dizer que começa aí o seu grande desafio e devido a factores de natureza emocional e afectiva o primeiro ano de sénior será uma prova de fogo que este terá de ultrapassar.
No domínio afectivo como podemos então ajudar o jovem praticante, sendo este domínio um conjunto de comportamentos associados a estados emocionais que expressam valores, interesses etc…, o desenvolvimento de atitudes positivas implica um conjunto de sentimentos positivos acerca de algo que proporcionará um desenvolvimento de atitudes positivas no treino que se transforma numa experiência positiva da prática.
A gestão de emoções é decisiva na satisfação pessoal de treinadores e praticantes, manutenção da disciplina, manutenção de empenhamento nas tarefas, crescimento individual e do grupo no domínio sócio - afectivo, desenvolvimento de atitudes, valores e sentimentos, criação de um ambiente humanizado de relação, optimização de diversos critérios de eficácia no treino e na gestão de conflitos.
Devemos potenciar então critérios “técnicos” optimizados como o tempo potencial de aprendizagem, evitar os comportamentos fora da tarefa e de indisciplina, potenciar atenção e interesse que se traduzirá numa maior motivação e em mais empenhamento.
Os resultados dependem sempre do nível inicial da competência em causa, do nível de afectividade inicial e da qualidade do treino, vários estudos do tipo processo – produto sublinham a importância do entusiasmo.
Todos os intervenientes no processo de formação de jogadores, desportistas e também de homens, devemos ter em conta aquilo que são as responsabilidades dos professores, treinadores, psicólogos que intervêm no processo e criar balanços subjectivos positivos acerca da prática e optimizar relações no treino – Clima emocional.
São responsabilidades dos intervenientes na adaptação do jovem ao futebol sénior, o desenvolvimento de atitudes e valores, desenvolvimento de bens de personalidade, o desenvolvimento da capacidade de interagir com os outros jogadores seniores e o desenvolvimento de sentimentos de cooperação e autonomia.
Urge estabelecer conexão possível entre a prática desportiva e os benefícios no plano do desenvolvimento sócio - emocional, uma vez que reclamar efeitos positivos da prática não está limitado ao domínio físico como a força ou o fitness etc… mas tem sido estendido ao domínio psicológico com o potenciar da auto-estima e auto-confiança, ao domínio cognitivo com o potenciar dos próprios resultados académicos, aos domínios sociais como a liderança e trabalho em equipa e ao domínio moral como a integridade e lealdade.
As grandes aproximações que podem facilitar a transição do jogador são o treino de competências psicológicas, desenvolvimento de competências de vida, coach education, desenvolvimento moral e responsabilidade pessoal e social.
Utilizando uma linguagem simplificada tento deste modo dar uma perspectiva aos leitores de tudo aquilo que se pode fazer para ajudar os nossos jovens a seguir um caminho natural e equilibrado de transição para o grande desafio que se lhes coloca aquando a chegada ao futebol sénior e que vai muito para além dos pontapés na bola que os vemos dar no jogo ou exercícios de treino.
Este homem sabe do que fala. Parabens pelo excelente artigo!
ResponderEliminarConcordo com o que dizes, mas também acho que a situação financeira dos clubes também vai ditar algumas regras.
ResponderEliminarCada vez aposta mais na formação por causa dos salários que em algumas equipas vão deixar de existir, vamos passar a jogar por amor a camisola, e ai penso que muitos dos júniors serão aproveitados e com maiores oportunidades de mostrar.
Um abraço para ti e continua.