Artigo de opinião “GOLOS E ARTTE”
ricardomonsanto1@gmail.com
Esta jornada da Liga Sagres ficou marcada pelo empate do líder Benfica em Setúbal, num jogo decidido por dois auto-golos ficou na retina a grande penalidade que Óscar Cardozo enviou à trave de Mário Felgueiras no último minuto de jogo. Este Benfica que vai na liderança da prova fruto da antecipação do jogo de Leiria acabou por perder alguma da vantagem que tinha para o F. C. Porto e depende do que o Sporting de Braga consegue fazer hoje frente ao Belenenses que segura a lanterna vermelha.
O jogo até começou bem com David Luiz a dar o melhor seguimento a um pontapé de canto que acabou por ser desviado por Marc Zoro para a própria baliza, logo aos 14 minutos. Uma estranha letargia se apoderou então dos encarnados e os minutos foram passando sem que se adivinhassem grandes desenvolvimentos quando aos 38 minutos o mesmo David Luiz que havia tido influência directa no golo dos encarnados, dá um pontapé completamente despropositado meio na bola meio na atmosfera fazendo uma rosca digna do melhor parafuso alguma vez desenhado e desviou uma bola que Quim segurava com alguma facilidade para dentro da baliza.
O resto da história já é bem conhecida com um golo justo a ser invalidado aos Setubalenses mas com uma grande penalidade a ficar por assinalar a favor dos encarnados durante o segundo tempo. Mesmo em cima do tempo regulamentar Jorge Sousa sanciona bem uma falta de Marc Zoro, que esteve completamente desastrado, dentro da área que Óscar Cardozo não conseguiu aproveitar e já vão três castigos máximos desperdiçados esta época pelo avançado Paraguaio.
O Braga orientado por Domingos Paciência tem hoje uma soberana oportunidade de se aproximar da liderança se no Restelo conseguir derrotar o Belenenses que está a fazer outro campeonato muito abaixo das perspectivas, situação que tem acontecido repetidamente nos últimos anos e que vai fazendo os adeptos perderem a paciência. Se os bracarenses conseguirem a vitória que ainda assim não antevejo fácil ficam a apenas um ponto do Benfica o que com um jogo a menos poderá ser muito relevante nas contas deste campeonato.
O F.C. Porto venceu por três bolas a zero a Naval, mas desengane-se quem pensa que foi fácil, apenas aos 39 minutos conseguiu chegar à vantagem na sequência de um livre indirecto finalizado por Tomás Costa. Na segunda parte a equipa da Figueira da Foz deu uma boa réplica mas foi o inevitável colombiano, Falcão, quem fez o golo da tranquilidade em pleno estádio do dragão já aos oitenta minutos de jogo. Em cima do minuto noventa, Varela sentenciou o jogo com o terceiro golo dos azuis e brancos. Com esta vitória a equipa Portista aproxima-se do líder Benfica, distando agora a 7 pontos, que com um jogo a menos pode ainda ser encurtado. Colocando em sentido o conjunto de Jorge Jesus uma vez que é sabido que as equipas do Professor Jesualdo Ferreira chegam ao final da época na sua melhor fase e foi exactamente dessa maneira que o Professor Jesualdo Ferreira ganhou três dos últimos quatro campeonatos conquistados pelo Porto como outros títulos nacionais.
O Sporting que tinha melhorado a olhos vistos na consistência do seu jogo após a chegada do Professor Carlos Carvalhal, após ter esbarrado com Braga e F. C. Porto para a taça, corre sérios riscos de voltar a entrar numa onda depressiva. O jogo no Alvalade XXI frente à Académica foi o espelho disso mesmo, entrou mal com o golo dos visitantes a ser marcado por Orlando logo aos 3 minutos de jogo. João Moutinho ainda igualou aos 24 minutos e foi tudo empatado para o intervalo. No segundo tempo os leões nunca conseguiram assumir o factor casa nem o estatuto de diferencial entre as duas equipas e foi mesmo a Académica do jovem promissor treinador André Vilas Boas, que chegou a ser desejado em Alvalade, a marcar por intermédio de João Ribeiro deixando os adeptos leoninos à beira de um ataque de nervos. Com este resultado ficam agora todas as expectativas leoninas viradas para o jogo de amanhã das meias-finais da taça da liga contra os eternos rivais, podendo com esta competição salvar uma época que não tem corrido bem.
ricardomonsanto1@gmail.com
Esta jornada da Liga Sagres ficou marcada pelo empate do líder Benfica em Setúbal, num jogo decidido por dois auto-golos ficou na retina a grande penalidade que Óscar Cardozo enviou à trave de Mário Felgueiras no último minuto de jogo. Este Benfica que vai na liderança da prova fruto da antecipação do jogo de Leiria acabou por perder alguma da vantagem que tinha para o F. C. Porto e depende do que o Sporting de Braga consegue fazer hoje frente ao Belenenses que segura a lanterna vermelha.
O jogo até começou bem com David Luiz a dar o melhor seguimento a um pontapé de canto que acabou por ser desviado por Marc Zoro para a própria baliza, logo aos 14 minutos. Uma estranha letargia se apoderou então dos encarnados e os minutos foram passando sem que se adivinhassem grandes desenvolvimentos quando aos 38 minutos o mesmo David Luiz que havia tido influência directa no golo dos encarnados, dá um pontapé completamente despropositado meio na bola meio na atmosfera fazendo uma rosca digna do melhor parafuso alguma vez desenhado e desviou uma bola que Quim segurava com alguma facilidade para dentro da baliza.
O resto da história já é bem conhecida com um golo justo a ser invalidado aos Setubalenses mas com uma grande penalidade a ficar por assinalar a favor dos encarnados durante o segundo tempo. Mesmo em cima do tempo regulamentar Jorge Sousa sanciona bem uma falta de Marc Zoro, que esteve completamente desastrado, dentro da área que Óscar Cardozo não conseguiu aproveitar e já vão três castigos máximos desperdiçados esta época pelo avançado Paraguaio.
O Braga orientado por Domingos Paciência tem hoje uma soberana oportunidade de se aproximar da liderança se no Restelo conseguir derrotar o Belenenses que está a fazer outro campeonato muito abaixo das perspectivas, situação que tem acontecido repetidamente nos últimos anos e que vai fazendo os adeptos perderem a paciência. Se os bracarenses conseguirem a vitória que ainda assim não antevejo fácil ficam a apenas um ponto do Benfica o que com um jogo a menos poderá ser muito relevante nas contas deste campeonato.
O F.C. Porto venceu por três bolas a zero a Naval, mas desengane-se quem pensa que foi fácil, apenas aos 39 minutos conseguiu chegar à vantagem na sequência de um livre indirecto finalizado por Tomás Costa. Na segunda parte a equipa da Figueira da Foz deu uma boa réplica mas foi o inevitável colombiano, Falcão, quem fez o golo da tranquilidade em pleno estádio do dragão já aos oitenta minutos de jogo. Em cima do minuto noventa, Varela sentenciou o jogo com o terceiro golo dos azuis e brancos. Com esta vitória a equipa Portista aproxima-se do líder Benfica, distando agora a 7 pontos, que com um jogo a menos pode ainda ser encurtado. Colocando em sentido o conjunto de Jorge Jesus uma vez que é sabido que as equipas do Professor Jesualdo Ferreira chegam ao final da época na sua melhor fase e foi exactamente dessa maneira que o Professor Jesualdo Ferreira ganhou três dos últimos quatro campeonatos conquistados pelo Porto como outros títulos nacionais.
O Sporting que tinha melhorado a olhos vistos na consistência do seu jogo após a chegada do Professor Carlos Carvalhal, após ter esbarrado com Braga e F. C. Porto para a taça, corre sérios riscos de voltar a entrar numa onda depressiva. O jogo no Alvalade XXI frente à Académica foi o espelho disso mesmo, entrou mal com o golo dos visitantes a ser marcado por Orlando logo aos 3 minutos de jogo. João Moutinho ainda igualou aos 24 minutos e foi tudo empatado para o intervalo. No segundo tempo os leões nunca conseguiram assumir o factor casa nem o estatuto de diferencial entre as duas equipas e foi mesmo a Académica do jovem promissor treinador André Vilas Boas, que chegou a ser desejado em Alvalade, a marcar por intermédio de João Ribeiro deixando os adeptos leoninos à beira de um ataque de nervos. Com este resultado ficam agora todas as expectativas leoninas viradas para o jogo de amanhã das meias-finais da taça da liga contra os eternos rivais, podendo com esta competição salvar uma época que não tem corrido bem.
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